A mineração brasileira enfrenta, em 2025, um cenário desafiador: Capex inflacionado, escassez de mão de obra especializada e processos de licenciamento cada vez mais demorados, gargalos da mineração no Brasil. Esses três fatores estão pressionando os custos e os cronogramas dos projetos minerais em todo o país — e exigem uma atuação estratégica por parte das empresas do setor.
Neste artigo, a AMJ Consultoria em Mineração apresenta um panorama técnico sobre cada um desses gargalos e mostra como mitigar seus efeitos com inteligência de dados, planejamento e apoio especializado.
Capex inflacionado pressiona viabilidade econômica dos projetos
A alta nos custos de capital (Capex) atinge diretamente o setor mineral brasileiro. Segundo dados do IBRAM, o país deve investir mais de US$ 64 bilhões entre 2024 e 2028, em grande parte para compensar a escalada de preços de materiais, equipamentos e mão de obra.
Principais causas do Capex inflacionado:
Alta nos preços de aço, cimento e diesel, impactando obras civis e infraestrutura de mina.
Equipamentos sustentáveis, como frotas autônomas e filtros prensa, têm custos até 30% maiores que os convencionais.
Juros elevados (Selic) aumentam o custo de capital e reduzem a atratividade financeira de novos empreendimentos.
Escassez de mão de obra especializada compromete produtividade
Mesmo com mais de 200 mil empregos gerados na mineração brasileira em 2024, o setor sofre com a falta de profissionais qualificados, principalmente em áreas como geotecnia, beneficiamento a seco, gestão de rejeitos e ESG.
Causas da escassez de mão de obra na mineração:
Aposentadoria de profissionais seniores com experiência operacional.
Baixa atratividade entre jovens e profissionais digitais.
Disputa com setores de tecnologia e energia por talentos com conhecimento em automação e análise de dados.
Licenciamento ambiental cada vez mais moroso
Obter todas as licenças necessárias para a operação de uma mina pode levar até 8 anos no Brasil, especialmente em projetos relacionados a minerais estratégicos como lítio, níquel e terras raras.
Fatores que causam lentidão no licenciamento:
Multiplicidade de órgãos e esferas (federal, estadual e municipal).
Falta de estrutura técnica dos órgãos licenciadores.
Aumento da judicialização e pressão de comunidades locais.
Mesmo com a aprovação do PL 2159/2021, que prevê a criação da Licença Ambiental Especial (LAE) com prazo máximo de um ano para projetos prioritários, a efetiva aplicação da nova lei ainda depende de regulamentação e articulação entre os entes federativos.
Soluções práticas com a AMJ Consultoria em Mineração
Frente a esse cenário de pressão sobre prazos e custos, contar com uma consultoria experiente faz toda a diferença. A AMJ Consultoria em Mineração atua em todas as fases do projeto mineral — do planejamento ao licenciamento, passando pela viabilidade econômica, execução e gestão regulatória.
Como ajudamos seu projeto a superar os gargalos:
✅ Análise técnica e econômica com atualização de Capex e Opex
✅ Planejamento de contratação e formação de equipes especializadas
✅ Estratégias de licenciamento ambiental proativo, com mitigação de riscos jurídicos e mapeamento prévio de exigências
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Os desafios enfrentados pela mineração brasileira em 2025 — Capex inflacionado, escassez de profissionais e licenciamento ambiental demorado — exigem respostas inteligentes e planejamento técnico sólido.
Com o apoio da AMJ Consultoria em Mineração, sua empresa estará preparada para mitigar riscos, acelerar processos e aumentar a competitividade no setor mineral brasileiro.
